domingo, 29 de junho de 2008

O VELHO

E fui buscar na imensidão do solo que
Veste nossos pés
Toda forma de ternura solta na atmosfera
Como bosques de arvores colhidas.
Da transição do milésimo em realmente tempo
Que nos fazem enriquecer, que nos da prazer,
Que nos fazem envelhecer na noite suja de nuvens negras procurando tempestades
Para assim lhe servir de mais sofrer.
Mas o coração não chora esperando mares azuis.
A pulsar brado,
Tonto e rouco.
Tanto batimento...
Velho, limpo e até compreensivo.
Solto ao tempo,
Louco pelo tempo.
Um grão fui no deserto
Queimado pelo sol que temia em brilhar
Perdido no tempo daqueles que perderam
O chão e ficaram nus.

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