segunda-feira, 30 de junho de 2008

Delírio


Delírio não pode ter sido, seus olhos...
Quando me encostei aos seus sonhos me vi como
Um som que ecoa dentro de uma criança.
Foi os seus olhos que quebrou o gelo.Que cobria
Parte do meu coração,
E daí fiquei imaginando como seria a primeira vez.
Diretamente em mim, e como sempre imaginativo.
Serrei os pulsos mas não pude conter.
Assombroso seria se não tivesse percebido
Mas a sua delicadeza me deixou incerto e comecei a ficar
Desesperado.
Não existia canção, nem mesmo flores para lhe dar,
Então os meus olhos (lacrimejados), tentaram fugir.
Correu desesperadamente por outro lado até ficar
Tão perto da distancia que os seus olhos exigiam de mim

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